terça-feira, 22 de outubro de 2013

Roam costeletas, pequenos, roam costeletas!


Ó meus amores, meus queridos, meus doces (não, não vou dizer meus fofuxos, que eu não tenho nenhum contrato de exclusividade com a TVI que me obrigue a cantar covers da Ana Malhoa no Meo Arena), voltei! 

Razões de força maior impediram-me de partilhar o meu mix de parvoíces e lambarices diário. E porquê? 

Hipótese A: Fui sequestrada por extra terrestres, que tinham por objectivo analisar o meu extraordinário intelecto. Depois de lhes ter cantado o meu mashup do "Azar na Praia" do Nel Monteiro e o "Água não" do Toy, largaram-me no terminal de autocarros mais próximo, e cá estou eu;

Hipótese B: Estou fechada na despensa, desde que soube que a Sara Norte e o Fábio Paím estão juntos. Estava convencida que eles iam dar uma de "Bonnie and Clyde" da Reboleira. O meu marido só deu comigo hoje, quando precisou de ir buscar um pacote de leite;

Hipótese C: Tive uma crise de confiança. Convenci-me que andava a desgastar o teclado para nada, que ninguém nunca ia perder tempo a ler isto, que ninguém era pior que eu, e chorei durante três dias. Hoje constatei que o livro novo do José Rodrigues dos Santos está em primeiro lugar no top de vendas, e pensei: "que se f___!". 

Hipótese D: Perdi a m____ do cabo da máquina fotográfica para passar as fotos para o computador, passei os últimos três dias a revirar a casa, e a usar exaustivamente todo o meu extenso repertório de obscenidades. Constatando, hoje, que o passo seguinte seria arrancar o soalho e procurar nas fundações da casa, e que já tinha gasto o meu repertório de vernáculo, fui comprar uma m____ de um cabo novo (afinal ainda tinha uma reservasita, é a minha abençoada costela da Inbicta).

Pois é. Podia ser qualquer uma das hipóteses, mas infelizmente é a hipótese D. Não é a mais estimulante, e ainda para mais custou-me 20 aérios. Mas enfin, c'est la vie! Pois então, já chega de converseta, e vamos ao itinerário para mergulhar nas suculentas costeletas que aqui vos trago:

Costeletas do fundo, do meu coração

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

4 costeletas de porco do fundo, grandes ( ou 8 pequenas)
1 colher de sopa de massa de alho
Sumo de 1 lima
1 colher de chá de tomilho
Sal e pimenta preta acabada de moer, q.b.
Azeite 
2 alhos "esmurrados"
1 folha de louro
1 dl de cerveja

A parte divertida:

Tempera as costeletas com a massa de alho, o sumo, o tomilho, o sal e a pimenta, e deixa-as a "roubar" o sabor aos temperos, pelo menos meia hora. Se for mais, melhor.

Leva uma frigideira anti-aderente com um fio de azeite, os alhos e a folha de louro ao lume. Quando estiver quente, leva as costeletas ao lume e cora-as, dois minutos de cada lado. 

Junta a cerveja, baixa o lume, tapa a frigideira deixa cozinhar 15 minutos. Serve com uma lima para perfumar as costeletas a gosto. Et voilá!


Post scriptum: Comer estas costeletas e não roer o osso, é aquilo a que se chama um coito interrompido culinário. Um conselho de amiga, e não digam que vão daqui. Boas noites!

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